A Árvore De Cristo! (Mateus 1)

imagem: envato

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Você conhece a árvore genealógica de Cristo?

A árvore genealógica é uma representação das pessoas que tiveram participação na existência de uma pessoa ou família, ou seja, é o histórico que levanta dados sobre os ancestrais dos mesmos, de forma que fiquem conhecidas as conexões estabelecidas entre esses.

A história da família de Jesus começa no primeiro capítulo das Escrituras Sagradas, onde Deus criou o homem e a mulher. Nossa existência está ligada aos desígnios da Santíssima Trindade, por estar escrito no livro de Gênesis: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança para que ele domine os peixes e o mar, as aves do céu, o gado, enfim toda a terra”. (Gênesis 1:26). O termo “façamos o homem” quer dizer que foi o Pai, o Filho e o Espírito Santo que nos criou. Veja, portanto, a importância do ato, pois no comando da nossa criação, Deus buscou parceria com o Filho e o Espírito Santo. Então, nascemos da Trindade e somos semelhantes a Ela.

Já no segundo capítulo, Deus criou a família quando disse ao homem para deixar seus pais e apegar-se à sua mulher para formar uma só carne. No enredo Bíblico, temos comandos dogmáticos, ou seja, imutáveis e inegociáveis em relação às características do casamento, como a monogamia, heterossexualidade e indissolubilidade.

A instituição da família nasce por ordem do Criador. O Senhor fez uma aliança de história com a criatura desde a criação e assim será até o fim dos tempos. Há uma belíssima caminhada entre Deus e nós, evidenciada pelo Seu amor por meio de seus reiterados Concertos Bíblicos para com a humanidade, aqui entenda “concerto” como “aliança”.

Do Concerto Adâmico, passando pelo Abraâmico, até a Nova Aliança, a Bíblia faz questão de evidenciar que Deus é um ser relacional, que criou o homem e a mulher para gerar filhos, constituir família e dominar tudo que Ele havia criado. A família como célula social foi sempre abordada como algo sagrado, trazida pela genealogia, através das personagens Bíblicos e suas narrativas.

O próprio Cristo quando veio cumprir sua missão terrena teve sua história genealógica narrada em detalhes. O Evangelho de Mateus traz a genealogia de Jesus desde Abraão. Segundo a Bíblia, Abraão gerou Isaque, que gerou Jacó, que gerou Judá e seus irmãos, seguindo por quarenta e duas gerações até Cristo. No Evangelho de Lucas estão consignados todos os nomes de pais e mães da descendência de Jesus desde Adão, deixando claro por meio de seus registros que a Bíblia mostra a importância da genealogia ao consignar nomes de pais, mães e filhos, enfim, da família.

A Bíblia é um livro para a família e contém histórias que nos oferecem sólidos aconselhamentos por meio de exemplos do que se deve ou não fazer. A família é a célula da sociedade que se encontra corrompida e adoecida por conta de meias verdades. Seus princípios foram corrompidos e relativizados. Sim, a célula social está doente, favorecendo o padecimento de todo o corpo social. Quando atacamos os princípios ligados à família, estamos de forma brutal atacando também a própria sociedade enquanto corpo. Aqui começa o início do fim.

A verdade é que precisamos enxergar a família como nosso porto seguro, local onde pais, mães e filhos reabastecem suas energias diuturnamente com o amor e confiança para navegar em mares profundos e turbulentos. O aconchego de um lar cristão nos dá paz de espírito para desenvolvermos nossas potencialidades e vencer as fragilidades. É o ninho de amor que nos fortalece para encarar este mundo que jaz no maligno.

Além da família terrena, pertencemos à grande família de Deus, tendo Ele como Pai. Fazemos parte da família celestial e devido a este amor paternal, somos agraciados com o fenômeno da universalidade da salvação, advinda através da Aliança com Cristo.

Todos nós, indistintamente, podemos ser alcançados pela graça salvadora mediante a fé e assim fazer parte da aliança como co-herdeiros do reino do Pai. A descendência cristã nos coloca como filhos, independente de absolutamente nada além da fé. O privilégio de sermos filhos do Rei e ligado a Ele nesta condição não se dá por obras, mas por graça. Sob o ponto de vista da lei, jamais teríamos este privilégio.

Observe o exemplo de grandes homens e mulheres que foram inseridos até mesmo na genealogia de Jesus. Por conta de Sara, Abraão expulsou seu filho Ismael, filho de Agar. Davi negligenciou seus filhos e os viu serem vítimas de mortes violentas. Mesmo o nosso patriarca e o homem segundo o coração de Deus, não passariam no teste da lei. Há, portanto, uma dependência da graça infinita de Deus, advinda com a promessa da Boa Nova, mesmo quando os olhos humanos não enxergam as mínimas possibilidades.

Assim, a Bíblia enfatiza sobremaneira a questão geracional.

Há um mandamento que nos leva a honrar nossos pais e filhos, com a promessa de que nossa descendência será numerosa e cumulada de bênçãos pela posteridade.

Acredite: não temos que temer o futuro incerto, pois há um compromisso celestial com nossos filhos e os filhos de nossos filhos. Na condição de cristãos, somos a geração eleita abençoada e abençoadora. Portanto, não temas! Deus está com a sua família em uma aliança inquebrável e imutável.

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