“Pois o Senhor mesmo descerá do céu com um brado de comando, com a voz do arcanjo e com o toque da trombeta de Deus. Primeiro, os mortos em Cristo ressuscitarão. Depois, com eles, nós, os que ainda estivermos vivos, seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares. Então, estaremos com o Senhor para sempre. Portanto, animem uns aos outros com essas palavras.” (1 Tessalonicenses 4:16-18).
Em tempos de incerteza e dor, há uma verdade que permanece firme: Jesus voltará. Essa promessa é consolo para o aflito, direção para o que se perdeu e esperança para quem já não vê saída. O céu não é apenas um destino final, é a motivação que nos impulsiona a viver com propósito aqui e agora.
O fato é que temos vivido dias difíceis. Mesmo com o avanço da humanidade e de tantas tecnologias, nós seres humanos ainda passamos por luto, dores e sofrimento. Nesses dias se faz necessário trazer a memórias aquilo pelo qual temos esperança, ou que pelo menos deveria ser a razão e a motivação de levantarmos da nossas camas todos os dias.
É verdade que todos nós estamos atarefados e com demandas que poderiam exceder nossas vinte e quatro horas, e é por esse motivo que quando a dificuldade vem, muitas vezes somos pegos de surpresa e nos esquecemos de que essa vida é tão pequena diante da eternidade que nos aguarda.
Por isso, não podemos ser como as cinco virgens que aguardavam o retorno do noivo, sem óleo na candeia. Observe que a Bíblia nos orienta sobre o que irá acontecer: “Depois, com eles, nós, os que ainda estivermos vivos, seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares”. Sabemos que todos estarão diante d’Ele e serão julgados segundo as suas obras. Além disso, esse dia será de muito choro e lamento para muitos, e razão de consolo e alegria para outros.
Mas, não precisamos e nem devemos temer esse dia, mas é necessário desejá-lo e ansiar em estar diante de Deus. “Quem mais eu tenho no céu senão a ti? Eu te desejo mais que a qualquer coisa na terra. Minha saúde pode acabar e meu espírito fraquejar, mas Deus continua sendo a força de meu coração; Ele é minha possessão para sempre”. (Salmos 73:25-26). É por esse motivo que precisamos buscar por santidade e agir como uma testemunha fiel, anunciando a obra de Cristo aos povos.
O céu, no entanto, parece não estar na agenda de nossos corações, pois de forma herética o abandonamos em troca da autorrealização e desejos compulsivos por bênçãos materiais em um mundo tão passageiro. A verdade é que no céu não haverá dor e nem sofrimento, pois atingiremos a plenitude e a verdadeira vida para a qual fomos originalmente projetados. Lá, desfrutaremos de um relacionamento perfeito com Deus, conosco mesmo e com o nosso próximo, completando o cumprimento de todo o propósito do Senhor para com a Sua criação.
Não conseguimos imaginar como será o céu em sua plenitude, mas podemos ter a certeza de algo: podemos descansar e confiar no amor e cuidado de Deus, pois tudo será mais que perfeito e assim, encontraremos uma vida plena n’Ele.
Portanto, diante de tudo isso, precisamos escolher viver uma vida simples e intencional, ou seja, uma vida que aproveita os detalhes do cotidiano, que cultiva santidade, que reconhece Cristo todos os dias como o nosso único e suficiente Salvador.
Assim, devemos aguardar o Seu retorno com fé, sabendo que, apesar das dificuldades ou mesmo das bênçãos terrenas, nada se compara com o que está preparado para nós na eternidade com o nosso Pai.