Influencer ou influenciado?

imagem: envato

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O advento da internet e a sua acessibilidade altamente crescente ao longo dos últimos tempos, principalmente com a popularização e a facilidade de aquisição dos dispositivos móveis, os tablets e principalmente dos smartphones, fez aumentar ainda mais a chamada cultura da convergência.

Essa nova cultura se define por um tempo novo experimentado pelos meios de informação, onde a característica principal é a relação entre os meios de mídia digital e tecnologias emergentes. Nesse contexto, vemos um público que a cada dia anseia por mais experiências no mundo digital, o que permite a popularização das redes sociais digitais.

Além disso, lidamos com o fenômeno dos chamados influencers digitais, termo bastante utilizado para definir as pessoas que estão nas redes sociais e conseguem uma interação maior com o seu grupo social, publicando temas de interesse comuns dos usuários e despertam o desejo pelo consumo de determinados conteúdos.

Muitos influencers são tratados como espécies de celebridades, devido a sua capacidade de empatia, alcance e identificação com os usuários digitais. Esse fenômeno tende a se replicar no imaginário das pessoas que em um momento são extremamente influenciados, mas em outro, são capazes de exercer autoridade.

A questão é que tudo isso ocorre numa dinâmica muito acelerada, onde a reflexão e a filtragem do conteúdo a ser replicado ou passado não acontece, gerando uma gama massiva de informações a serem consumidas sem necessariamente serem validadas. Nesse sentido, o acúmulo ou excesso de informações podem afetar de maneira negativa o comportamento das pessoas, inclusive provocando o adoecimento psíquico e psicológico dos usuários.

Um bom exemplo é quando um conteúdo de um padrão de vida impossível de ser alcançado é enfatizado e colocado de forma generalizada nas redes pelos influencers. As pessoas que recebem esse conteúdo podem desenvolver crises de ansiedade e baixa autoestima, principalmente entre o público adolescente.

Nesse contexto, surgem dois pontos a se considerar:

  • Como agir diante dessas influências no mundo digital?
  • Como influenciar pessoas, produzindo conteúdos que possam beneficiar outros usuários digitais?

Com certeza, tudo isso se trata de um grande e novo dilema da nossa sociedade! Como pais e educadores, em casa ou na sala de aula, podemos utilizar os recursos deste mundo digital para despertar nas crianças e adolescentes noções de responsabilidade, desenvolvendo cidadãos conscientes, com plena consciência crítica sobre o que veem e ouvem.

Podemos e devemos também trabalhar as habilidades socioemocionais, e se necessário, com ajuda de profissionais especializados na saúde mental, sabendo do impacto que a influência das redes sociais pode produzir em vida. Entenda: não é porque muitas pessoas estão envolvidas como influenciadoras digitais, que você também tem que desenvolver esse papel na rede. Há um propósito específico para cada um. Além disso, é importante refletirmos no que a Palavra de Deus nos ensina:

“Todas as coisas me são permitidas, mas nem todas são saudáveis. Tudo me é lícito realizar, mas eu não permitirei que nada me domine”. (Coríntios 6:12).

Que o discernimento e a sabedoria possam alcançar essa nova geração, para que eles entendam que podem sim ser grandes influencers, mas com o alvo em Cristo Jesus!

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