Uau! Dezembro é o mês em que muitas pessoas se utilizam da seguinte expressão: “Nossa! Como o ano passou rápido! ”. Na verdade, o tempo passou com as mesmas 24h diárias de outrora, porém a impressão para muitos foi que os últimos 365 dias “voaram”. E já que o nosso tema é propício ao exercício de uma reflexão, quero te convidar a relembrar os artigos que desenvolvi desde janeiro: Jan/18 (21ª Edição) – O que se espera do profissional do futuro?; Fev/18 (22ª Edição) – Como o planejamento financeiro pode mudar a sua vida; Mar/18 (23ª Edição) – Geração canguru; Abr/18 (24ª Edição) – O desenvolvimento de pessoas dentro da organização; Mai/18 (25ª Edição) – Nossas escolhas conscientes e inconscientes; Jun/18 (26ª Edição) – Eu tenho tempo?; Jul/18 (27ª Edição) – O descanso de cada dia; Ago/18 (28ª Edição) – Como vencer a procrastinação; Set/18 (29ª Edição) – Eleições, Democracia, Igreja e Estado; Out/18 (30ª Edição) – Meu eu criança, meu eu adulto; Nov/18 (31ª Edição) – Ocupado demais!.
Tem muita coisa boa aí e me sinto muito agradecido a Deus por toda a sabedoria que Ele me permitiu receber, e é claro compartilhar com cada um de vocês que tem me acompanhado nesse artigo de opinião.
Se o tempo é de reavaliar e pensar, então quero dizer que tenho reavaliado muito a respeito do verdadeiro propósito do Senhor Deus sobre a minha vida pessoal/profissional e do porquê Ele me permitiu viver a experiência do coaching e tantas outras. Aliás, me permita compartilhar um pouco da minha história com você, no intuito de pelo menos ser o primeiro a cumprir com o tema desse artigo, ou seja, liderar pelo exemplo.
Não sou goiano e muito menos goianiense. Nasci em São José do Rio Preto – SP em 1981. Sou filho de uma professora e de um serralheiro, que hoje aposentados vivem na zona rural do município de Inocência – MS. Aliás, foi lá que desde os dois anos de idade que vivi boa parte da minha vida até o término do meu ensino médio em 1999. Acredito que fui muito abençoado por Deus, pois considero que minha infância e adolescência foram as melhores possíveis, mesmo em uma cidade de, no máximo, 8 mil habitantes.
Em 2002 cheguei em Goiânia para morar sozinho como universitário, pois havia conseguido uma vaga, via vestibular, para o curso de Comunicação Social – Habilitação em Relações Públicas na Universidade Federal de Goiás (UFG). Conclui o mesmo em 2005 e desde o primeiro ano de faculdade, Deus me permitiu entrar em um estágio na própria Universidade, na minha área de comunicação, cerimonial e eventos. Sem dúvida alguma foi uma grande experiência.
Saí empregado da universidade e entre 2006 e 2016 vivi grandes experiências, sendo inicialmente colaborador, até abrir o meu próprio negócio, também na área de eventos. Em 2011 casei com uma mulher maravilhosa, vieram os filhos, e em 2012 Cristo me escolheu, passei pelas águas do Batismo e em um certo momento, especificamente em setembro de 2016, eu percebi que tinha algo errado. Eu estava caminhando mas não tinha noção alguma de onde eu pararia, o que eu conquistaria e como eu chegaria lá. Foi aí que o coaching apareceu através do convite de um grande amigo, Rudson Zia.
Hoje, após muitos atendimentos, palestras, artigos e ampla busca por conhecimento, cheguei a conclusão de que o propósito de Deus para a minha vida é o mesmo que o para a sua vida. “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mateus 28. 19-20).
Agora eu acredito ter a convicção do porquê Cristo me alcançou e me dotou dos talentos que tenho na área da comunicação, do coaching e de outras áreas.
Queridos leitores, os últimos acontecimentos que me envolveram e o tempo me fizeram reavaliar a minha postura e comportamento, afim de pensar no que posso contribuir de verdade para a minha própria transformação e consequentemente das pessoas que estão ao meu redor. E como indivíduo inserido na família em que estou, na igreja em que congrego, no círculo de relacionamento que possuo, na cidade onde moro, no país em que eu estou inserido, vejo que é hora de mudar a rota.
É claro que foi preponderante também uma profunda análise e a ação do Espírito Santo de Deus sobre a minha vida e consequentes tomadas de decisões, apoiado as técnicas de coaching realizando um auto coaching e, mais ainda, a leitura e estudo da Palavra de Deus.
O que quero lhe dizer é que os estudos continuarão, a busca por conhecimento será incansável com o objetivo de qualificar as pessoas através da metodologia do coaching, em especial contribuindo com a transformação, edificação e maturidade do corpo de Cristo, no que tange aos indivíduos que o formam. Por isso, nos próximos artigos manteremos o compromisso de entregar conteúdo de relevância, porém com uma boa dose do que posso chamar de “tempero de Deus”.
Para encerrar esse artigo, quero compartilhar com vocês mais um versículo bíblico: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes 3.1). Portanto, sempre é tempo para reavaliar e pensar em nossas vidas.