Olá, minha querida! Como você está?
Primeiramente, quero dizer que você é uma amiga especial, uma mulher incrível e uma mãe cuidadosa que tem se dedicado à maternidade de forma admirável. Eu sei que as coisas não estão fáceis, um filho muda completamente a nossa vida. Em cada fase da maternidade vão surgindo novos desafios: rotina, volta ao trabalho, atividades na Igreja e tantos outros compromissos.
Resolvi escrever esta carta para que saiba que você continua sendo muito importante para a Igreja, pois você é parte desse Corpo. O que você está fazendo neste momento, que é cuidar da sua família, também faz parte da função de ser Igreja.
Sei que existem muitas dificuldades, mas eu quero te encorajar a não desistir de congregar. Você não precisa se sentir culpada quando não conseguir estar presente, mas saiba que isso é muito válido e que Deus, o Senhor, vê o seu esforço. Acredite: Ele pode te abençoar e despertar em você uma nova visão de ministério. Inclusive, nesse período de maior sensibilidade, você poderá ouvir a voz d’Ele de uma maneira diferente, até mesmo confirmando aquilo que Ele já colocou em seu coração.
Não se preocupe com os olhares das pessoas, especialmente aqueles que trazem consigo uma carga de julgamento e impaciência. Nossos pequenos choram, fazem barulhos (muitas vezes constrangedores) e necessitam ser alimentados durante o culto, são momentos que precisamos enfrentar. Mas não encare isso como algo pesado, veja com naturalidade, pois estar entre pessoas deve ser algo natural desde essa fase.
Tenho certeza que, aos poucos, você vai se sentir mais segura e, assim, logo levará o seu filho para a salinha do Ministério Infantil, onde ele terá a chance de conviver com outras crianças da idade dele. Com o tempo, você vai perceber o quanto isso será benéfico para ele e para você também, que estará mais concentrada na Palavra de Deus, enquanto o seu filho está sendo bem cuidado e recebendo algo do Senhor.
Por isso, minha amiga, não tenha vergonha de pedir ajuda, seja ao trocar uma fralda, ao tentar acalmá-lo ou até mesmo carregar uma bolsa pesada. O Corpo é vivo, estamos todos juntos para nos apoiar. Há quem critique, mas há muito mais quem nos apoie. E, por último, quero te dizer o que nós, mães, mais precisamos ouvir:
VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA! Conte com a minha amizade e as minhas orações.
Firmes em Jesus, venceremos todas as etapas da nossa vida.
Com amor,
Aline Bueno