Missões e seus essenciais

imagem: envato

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Nos anos idos de 1974 na cidade de Lausanne – Suíça, houve um congresso onde reuniram-se 150 países, entre eles algumas nações indígenas. Naquela ocasião, em uma carta aberta, sintetizaram sobre a missão da igreja, onde se dizia: “A missão da igreja é dizer que o propósito de Deus é oferecer o Evangelho todo, por meio de toda a igreja, a toda criatura, em todo mundo”. 

Fica claro, então, que: o método de Deus é a igreja, a missão da igreja é o mundo e o tempo de Deus é o hoje. Somos chamados como igreja a sairmos de nossa situação cômoda e começarmos a falar, viver e servir num mundo caótico, em especial nos nossos dias, em que vivemos decepções, apreensões sucessivas, tais como: corrupção, homicídios, roubos e outras mazelas com que somos obrigados a conviver diariamente. Nunca o Brasil precisou tanto de uma igreja ativa, envolvida e unida em torno de um só nome: Jesus Cristo.

Não precisamos neste momento de igrejas egocêntricas, dispersas e fechadas em seus guetos denominacionais, mas de uma igreja unida em um mesmo propósito, voltada para a sua essência, buscando soluções na praxe da solidariedade e do amor ao próximo.

Precisamos de uma igreja mais humana e menos voltada para suntuosos templos. Necessitamos mais de uma igreja simples, assim como o Evangelho é, uma igreja voltada para o povo e que alimente-se da Palavra de Deus.

Gosto muito quando Paulo, o apóstolo, em sua carta aos Romanos no Capítulo 1 verso 1, se identifica como “servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o Evangelho de Deus”. Ele afirma ser “servo” – doulos – escravo comprado pelo sangue do Cordeiro, liberto das cadeias do pecado e da morte e, apesar de livre, cativo pelo Senhor que o libertou. É neste exemplo que precisamos de homens e mulheres chamados para levar o Evangelho com a disposição de servos. Hoje encontramos muitos cristãos não mais como servos, no sentido do doulos, mas servos que querem ser servidos.

Vamos voltar ao Evangelho ensinado na Bíblia, onde homens como Agostinho, Lutero, John Wesley entre outros, foram impactados pela genuína Palavra de Deus e fizeram diferença em suas épocas e para gerações futuras.

Conclamo ao povo cristão a se unir num movimento em oração por missões mundiais, missões urbanas, missões transculturais, para juntos, como povo de Deus, levarmos o Evangelho puro e simples de Cristo. Sinto-me movido pelo desejo de compartilharmos e conversarmos com o nosso povo para que da mesma forma estejam engajados.

Se você chegou a ler esse texto até aqui, acredito que este assunto lhe tenha chamado a atenção e missões seja um tema que lhe interessa.

Paulo, em um determinado momento de Romanos, escreveu: “Eu não me envergonho do Evangelho, o Evangelho é o poder de Deus”, este Evangelho é Jesus, a sua morte redentora na cruz do calvário e a sua ressurreição é sem dúvida, o poder do Evangelho. Concordo com a verdade de que somos salvos pela manifestação da graça de Deus, e por concordar, eu obedeci ao chamado de Cristo. Por muitos anos fui missionário entre os nossos nativos, vivi e convivi entre eles, hoje em especial sinto além da saudade, uma inquietação em poder treinar, escrever e propagar sobre a nossa vocação missional.

C.S. Lewis nos diz que: “a imutabilidade do caráter de Deus – Pai amoroso – é a segurança de nossa salvação. A fé não é a fé na Igreja, ou a fé na própria fé, mas sim a fé em Deus, naquele que se manifesta.” Jesus é o único caminho e só o Evangelho transformará essa geração corrupta. Venha fazer parte deste movimento missionário do povo que se chama cristão.

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