Mulher, uma palavra pequena, mas com muito significado. Um ser criado por Deus e adornado de muita representatividade.
No entanto, nem sempre a mulher foi reconhecida publicamente nos papéis que exerce. A mulher de Provérbios 31, em seu anonimato, explica e corrobora para que se cumpra o propósito pelo qual a mulher foi criada. A Bíblia não diz o nome dessa mulher, mas temos conhecimento que ela exercia papéis importantes em prol de sua família, sociedade e para si própria. Nos versos 28-29, fica publicamente caracterizado e reconhecido o seu valor. Vejamos:
“Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva. Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!”. (Provérbios 31: 28-29).
Neste texto, vemos expressado o verdadeiro sentido da existência da mulher no mundo, segundo a Palavra de Deus. Observe o que nos descreve Gênesis:
“E disse o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada”. (Gênesis 2:18, 22-23).
Veja que ao criar a mulher a partir do Seu caráter, Deus implantou duas características para que se cumprisse o propósito: sensível e nutridora. A sensibilidade torna a mulher mais perceptiva, assim como um radar consegue detectar situações adversas e inesperadas, podendo então, precaver possíveis intempéries. Nutridora, porque é a mulher que estabelece a função de nutrir o outro e a si mesma, gerando saúde e vida, seja física, espiritual ou emocional. Partindo desse princípio, ouso afirmar que as mulheres são agentes de Deus na Terra para gerar vida!
De forma miraculosa, como mães, alimentamos desde o ventre, estreitando assim, a primeira relação entre seres humanos. A vida é gerada dentro e através de nós. Não importa se acontece no ventre uterino ou no coração, o que realmente importa é sabermos que isso é uma verdade Divina para que se cumpra os planos de Deus.
Já com os joelhos dobrados, essa mulher mantém os frutos de pé, aciona as características peculiares para que o propósito seja estabelecido. Por exemplo, ela será desenvolta para exercer os papéis como esposa, mãe, filha, serva e ativa nos mais variados talentos para exercícios profissionais, sem perder a singularidade e a feminilidade, muito pelo contrário, potencializando-as.
Nesse contexto, temos o exemplo de Débora, descrito no quarto capítulo do livro de Juízes. Ela era profetisa, mulher de Lapidote e que tinha o papel de julgar Israel naquele tempo. A autoridade, temor e sabedoria, não feriram os papéis de Débora como mulher, mas potencializaram as suas capacidades.
Outro exemplo é a rainha Ester, que através da sua fé e sensibilidade, salvou o seu povo do extermínio. Já Maria, suportou as mais terríveis dores que uma mãe pôde enfrentar e em momento algum disse não, pois sabia que em seu ventre carregava o Salvador do mundo.
Com esses exemplos bíblicos, podemos concluir que mulheres carregam dentro de si, o amor, a vida, a salvação e a restauração. Ainda que muitas vezes no anonimato, através das características dadas por Deus, as mulheres são capazes de mudar o mundo.
Portanto, mulher, entenda quão imensurável é o seu grau de importância para Deus, seja como mãe, esposa, dona de casa, ou em seu trabalho profissional e/ou ministerial, seu jejum, oração, seus joelhos dobrados, lágrimas, altruísmo e sacrifícios, são agradáveis ao Senhor e essenciais para que se cumpra os planos de Deus na Terra.
“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho”. (Provérbios 31:30-31).