A amizade de Paulo e Timóteo

“A Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor”. (1 Timóteo 1:2).

            Um dos grandes desafios da humanidade é estabelecer relacionamentos saudáveis, com bases sólidas, amor, respeito, altruísmo e confiança. Mas, infelizmente, o que presenciamos nos dias de hoje são amizades baseadas em interesses egoístas, que buscam apenas o benefício próprio.

A verdade é que ter uma amizade sincera, que está presente em todos os momentos, é um grande privilégio! Não importa se temos muitos ou poucos amigos. O importante mesmo é ter alguém em quem possamos confiar e que faça a diferença em nossas vidas.

Ao observar a amizade de Paulo e Timóteo, podemos identificar algumas características que nos ensinam o que é ser amigo. Vejamos:

  • Paulo orava por Timóteo, desejava vê-lo e o tinha em alta estima (II Timóteo 1: 3-5);
  • Paulo ressalta as qualidades de Timóteo, mas também o exorta a viver uma vida espiritual reta diante de Deus (II Timóteo 1:6-8, 13-14; 2:3-8,15-16, 22; 4:1-2).

Do outro lado, Timóteo responde a Paulo com suas atitudes:

  • Ele ficou ao lado de Paulo quando outros o abandonaram (II Timóteo 4:9-10, 14, 15). Assim, podemos concluir que é nos momentos difíceis que se prova a lealdade da verdadeira amizade. Um amigo permanece quando o outro está passando por problemas;
  • Ele foi um amigo confiável (II Timóteo 4:11, 13, 21). Paulo confiava em Timóteo e pediu algumas coisas para ele, além de lhe fazer muitas recomendações pastorais;
  • Ele era um amigo compreensivo, que renunciou aos seus próprios interesses para atender a um pedido: “Apressa-te a vir antes do inverno” (II Timóteo 4:21).

Dessa forma, podemos concluir que uma verdadeira amizade é a base para um discipulado eficaz. Um amigo é aquele que está presente em todos os momentos, incentiva o crescimento espiritual, exorta quando necessário e encoraja a viver de acordo com os princípios da Palavra de Deus.

Em nossa vida cristã, é imprescindível que tenhamos amigos e discipuladores que nos ajudem a cumprir o nosso chamado, ao passo que nós também devemos nos tornar igualmente discipuladores de outros.

Sandra Cardoso de Moura Ribeiro

Bacharel e Licenciada em Química/UFG. Professora rede pública e privada e membro da Igreja Batista Renascer – Sede.

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