A tumba vazia está!

“No primeiro dia da semana, de manhã bem cedo, as mulheres tomaram as especiarias aromáticas que haviam preparado e foram ao sepulcro. Encontraram removida a pedra do sepulcro, mas quando entraram, não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Ficaram perplexas, sem saber o que fazer. De repente dois homens com roupas que brilhavam como a luz do sol colocaram-se ao lado delas. Amedrontadas, as mulheres baixaram o rosto para o chão, e os homens lhes disseram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive?” (Lucas 24:1-5)

É chegada a época em que milhões ao redor do mundo, senão bilhões de pessoas, relembram e celebram o fato de que Jesus, condenado à morte, pendurado num madeiro, ressuscitou dos mortos. Mas, você já pensou na importância que a ressurreição de Cristo tem para nós? Já se perguntou sobre o impacto que a tumba vazia tem sobre a nossa fé?

É muito comum que, infelizmente, nos esqueçamos que o nosso Senhor está vivo, no sentido verdadeiro da palavra. Não somente isso: um dia Ele voltará e nos levará para também vivermos com Ele eternamente.

Por várias vezes em nossas pregações e canções focamos tanto em sua morte na cruz, que é como se ele não tivesse ressuscitado. Mas, a nossa história não se limita à sexta-feira da Paixão. Há um domingo de Páscoa! Está escrito que “Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse”. (Atos 2:24).

A ressurreição de Cristo é de alta importância para nossa fé!

Dentre todas as religiões do mundo, o Cristianismo é a única que se baseia em um fato histórico. As demais, todas elas, se baseiam em ensinamentos filosóficos e morais, advindos dos seus criadores e idealizadores.

No nosso caso, a pedra fundamental do cristianismo é a de que Cristo saiu vivo de sua sepultura. A sepultura vazia está!

Caro leitor, respondendo a pergunta do início deste artigo, se a essa altura você ainda não tomou consciência do tamanho do feito de Cristo, cabe aqui a seguinte reflexão:

Cristo é o único Deus, dentre todas as formas de fé existentes no mundo, que se fez homem para salvar sua criação da morte eterna. O único capaz de satisfazer totalmente as exigências da Lei. O único capaz de lavar, com seu sangue, os nossos pecados naquele madeiro, pagando nossa dívida.

Além disso, ao ascender aos céus, o único homem capaz de clamar as entradas eternas: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças, levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória”. (Salmos 24:9).

Assim, como em nenhum outro momento na história da criação, tais portais eternos tiveram que ser abertos para Ele, porque não era qualquer homem que ousava exigir entrar e caminhar pelas portas dos céus. Era o Rei da Glória!

Ali, ao entrar aos céus, Ele assentou à direita do Pai e intercede por nós diante d’Ele, aguardando pelo seu retorno, quando virá buscar a sua Noiva (Romanos 8:33).

Não, ainda não acabaram as boas notícias! Tendo em vista a ressurreição e ascensão de Jesus, nós, os que n’Ele cremos, também fomos ressuscitados e, estando n’Ele, também estamos assentados nos lugares celestiais (Efésios 2:6).

Porque Jesus ressuscitou: os nossos pecados foram perdoados; a nossa fé foi e será sempre baseada em um sólido fundamento; a nossa pregação é poderosa e eficaz; o nosso testemunho é verdadeiro; temos a garantia de verdadeira e plena alegria nessa vida e na vindoura; nosso trabalho para Deus não é vão; e o nosso destino não é a sepultura.

Com sua ressurreição, Cristo matou a morte!

Perceba a diferença que a ressurreição de Cristo fez na vida dos discípulos: todos eles, com a morte do Senhor, haviam desistido e estavam desanimados, tristes, sem esperança. Eles haviam abandonado o discipulado.

No caminho para Emaús, dois discípulos não perceberam que estavam caminhando ao lado do Autor da Fé, disseram: “E nós pensávamos que Ele era o Cristo que vinha para resgatar Israel!” (Lucas 24:13 a).

Entretanto, ao terem seus olhos abertos e perceberem que o Cristo havia ressuscitado e estava diante deles, tais discípulos se levantaram e, com seus corações queimando, voltaram-se para Jerusalém, contando a todos como Jesus lhes havia aparecido.

Depois de se encontrarem com o Senhor, os apóstolos foram vivificados com uma fé tão inabalável a ponto de entregarem suas vidas pela causa. Foram açoitados, presos, chicoteados, apedrejados e decapitados, mas não desistiram.

Apesar das perseguições, os milagres e discípulos foram multiplicados, a mensagem da cruz e ressurreição de Cristo se espalhou pelo mundo, chegando hoje até nós. E isso é maravilhoso!

A tumba vazia está! E ela foi aberta de dentro para fora!

Rodrigo de Jesus Sousa

Presbítero na Igreja Batista Renascer, advogado e assessor junto à Câmara de Legislação e Normas do Conselho Estadual de Educação de Goiás – CEE/GO. Twitter: RoderichJS / Instagram: @rodrigo_esther15

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