Todos os homens passam por várias etapas de vida. Vivemos um tempo como bebê, depois um garotinho formando a personalidade, influenciado e ensinado pelos pais, ainda homens imaturos. Na pré-adolescência queremos desfrutar das brincadeiras infantis, e logo chega a adolescência, com algumas transformações no corpo, a puberdade, muitas dúvidas de como será o futuro e decisões a serem tomadas. Mas a vida continua, e chegamos na juventude e depois na fase adulta. Nessa etapa da vida, espera-se a maturidade completa do homem, mas infelizmente não é bem assim. Muitos homens crescem, mas continuam imaturos.
Os sociólogos afirmam que a indiferença paterna é o fruto da imaturidade dos homens. Trata-se de um problema de proporções epidêmicas, presente em todas as partes do mundo. O fato é que Deus aprova quem tem um coração como de uma criança, mas condena atitudes imaturas e infantis do homem adulto. Por isso, um dos propósitos da igreja é promover condições para que os homens possam amadurecer, chegando a estatura da plenitude de Cristo.
Veja alguns sinais que podem identificar quando um homem está agindo com imaturidade:
- Falar e prometer muito e não cumprir nada do que disse;
- Achar que é bom ou inteligente demais;
- Ficar emburrado e brigar o tempo todo;
- Tratar sua esposa como se ela fosse um homem;
- Achar que nunca está errado;
- Continuar sendo o filhinho da mamãe;
- Ficar fazendo piadinha da sua esposa;
- O pior: não orar, não jejuar e não ler a Bíblia.
Ficar ao lado de um homem imaturo não é uma tarefa fácil e muito menos prazerosa. Sempre que um homem se comporta como criança, ele força a esposa a agir como se fosse mãe dele. Quando a infantilidade do homem começa a criar problemas no relacionamento com a esposa, normalmente esse será um casamento fadado ao fracasso.
Hoje, uma das evidências mais típicas dessa postura infantil no homem é a compulsão pela pornografia, que promete beneficiar e dar prazer, mas no final apenas engana e escraviza. Através dela, o homem cria imagens na mente que o levam ao pecado.
Portanto, a maturidade não vem à medida que envelhecemos, mas sim, quando passamos a aceitar a responsabilidade por nossos atos. Essa é a característica diferenciada dos homens. De um lado temos aqueles que não conseguem assumir sequer a responsabilidade pelos seus próprios atos, sendo imaturos e infantis, e do outro lado estão os que se responsabilizam não só pelo que fazem, mas também por suas famílias e pelo mundo, sempre a favor de Cristo. Esses são os homens amadurecidos, com aliança e que se espelham em Jesus.
Todo homem pode escolher se vai ser um mero indivíduo do sexo masculino, ou um varão de aliança, semelhante a Cristo.
“O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro”. (Efésios 4:14).