Este ano comemora-se 110 anos desde a 1ª Conferência Internacional da Mulher que aconteceu na Dinamarca. Neste evento foi instituído o dia 08 de março, como sendo o dia Internacional da Mulher. Mais uma data convencionada pelo mundo ocidental e ótima para o comércio, além de promover debates ao redor do mundo sobre as conquistas e direitos da mulher.
No entanto, como mulheres cristãs, sabemos muito bem que a nossa história, além de lutas e conquistas, tem propósitos e intenções, há muito mais de 110 anos…
Quando Deus nos fez, Ele nos sentenciou. E o selo sobre nós foi: “ajudadoras idôneas” (Gênesis 2:18). O termo no hebraico “Ezer” é designado para quem ajuda, auxilia e socorre outra pessoa. No Antigo Testamento é a mesma palavra traduzida quando se fala de Deus, o Pai: “Nossa esperança está no Senhor; Ele é o nosso auxílio (Ezer) e a nossa proteção”. (Salmos 33:20).
Deus escolheu usar essa palavra para o propósito e a intenção da mulher, usando a mesma palavra referindo-se a Ele próprio.
A mulher foi criada com elementos dados por Deus, para transformar qualquer ambiente espiritual e emocional ao seu redor, sendo socorro e resposta. E essa característica é inerente à nós, independente de atuarmos no mercado de trabalho, ou de cumprirmos nossas complexas agendas domésticas.
Acredito no papel da mulher no grande avivamento que vai anteceder com a volta de Jesus, mas o inferno tem o maior interesse em que sejamos deslocadas da nossa posição original, que é a de sermos “idôneas”, cujo o significado é: apta, habilitada para cumprir perfeitamente o propósito a que se refere, e ser capaz e moralmente correta.
Estamos na 4ª onda do movimento feminista, onde alguns valores cristãos têm sido invertidos e negados. Para algumas, o “sair da vida doméstica” é um trunfo, como se isso fosse uma desqualificação. A questão não é essa!
Jesus valorizou uma mulher porque ela escolheu não ficar na cozinha, sabia? Esse fato está relatado em Lucas 10:38-42.
Ao invés de preservar a cultura de que as mulheres deveriam cuidar somente das tarefas de casa, como Marta estava fazendo, Jesus declarou abertamente que Maria havia escolhido a melhor parte ao participar daquele “momento teológico”, que culturalmente era praticado pelos homens.
Jesus não só respeitou a decisão de Maria, como também a elogiou. (Lucas 10:38-42).
Então, o cerne da vida de uma mulher, e sua maior busca deveria ser em estar posicionada em Deus, cumprindo a sua função idoneamente, quer seja em casa ou fora dela.
A nossa maior conquista será quando voltarmos para o lugar onde Deus nos colocou intencionalmente. Uma mulher posicionada em Deus, que pode transformar uma geração!