Quem não é de verdade, tem prazo de validade
Na jornada da vida, é fácil sucumbir à tentação de esconder nossas verdadeiras identidades por trás de máscaras cuidadosamente elaboradas. No entanto, a Psicologia nos lembra que essa dissimulação apenas serve para obscurecer nossa verdadeira essência, ocasionando um conflito interno que pode resultar em ansiedade, depressão e um senso de vazio existencial. A máscara, por mais bem feita que seja, tem uma data de validade implacável.
Nas Escrituras bíblicas, encontramos paralelos fascinantes. A Bíblia nos adverte que “nada está encoberto que não venha a ser revelado” (Lucas 12:2), destacando a inevitabilidade da verdade emergir. Essa verdade, contudo, não se limita apenas ao âmbito espiritual, mas ecoa nas profundezas da psique humana. É uma verdade que transcende o tempo e as circunstâncias, ecoando nas palavras do Salmo 139:1: “Senhor, tu me sondas e me conheces”.
A máscara da inautenticidade pode parecer confortável inicialmente, oferecendo uma fuga temporária das pressões sociais e das expectativas alheias. No entanto, como uma fruta podre que eventualmente revela o seu verdadeiro estado, a falsidade está fadada a ser exposta. E quando a máscara cai, o que resta é a dolorosa colisão entre a imagem que projetamos e a realidade que enfrentamos.
Mas, ainda há esperança! Na integridade e na coragem de sermos verdadeiros conosco e com os outros, encontramos uma liberdade que transcende as limitações da falsidade. É na aceitação de nossa autenticidade, com todas as suas falhas e imperfeições, que encontramos uma base sólida para construir relacionamentos genuínos e significativos.
Portanto, que possamos abandonar as máscaras que nos aprisionam e abraçar a verdade que nos liberta. Pois quem não é de verdade pode até ter uma aparência reluzente por um tempo, mas é apenas uma questão de tempo até que a data de validade de sua falsidade expire.
Que possamos escolher a autenticidade, pois é nela que encontramos a verdadeira durabilidade da alma.