Trazendo à memória o que me dá esperança

Vivemos na era da informação e da tecnologia e somos constantemente sobrecarregados de notícias, informações e novidades a todo momento. Diariamente recebemos convites para conhecer produtos, visitar páginas e seguir pessoas. Enfim, no mundo digital, influenciamos e somos influenciados a todo instante. Nossas opiniões podem até ser mudadas a partir do que vemos, lemos ou acessamos, então vale uma reflexão bem atual: como praticar o que Lamentações 3:22 nos recomenda, “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança”?

Onde fica a nossa esperança se nem sempre as notícias são positivas? Desajustes econômicos, saúde pouco acessível para a maioria da população, educação ainda longe de gerar uma mudança de consciência nas pessoas e muitas outras questões que envolvem a nossa vida. Se nos basearmos no natural, nossa esperança se esvai e a recomendação bíblica deixa de fazer parte de nossa vida. É preciso uma decisão, uma tomada de atitude para transformar o caminho da nossa esperança.

Para ajudar você, querido leitor, listei alguns passos práticos:

  • Admitir que o Senhor tem os melhores planos para nós:

    Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais”. (Jeremias 29:11). Sendo assim, não precisamos ficar reféns de cenários negativos. Estamos no mundo, mas não dependemos da economia, da política, da educação ou da saúde. Os planos do Senhor para nós farão com que as decisões do mundo sirvam para nos abençoar de alguma forma.

  • Manter uma visão otimista em todas as ocasiões:

    Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela”. (Números 13:30). Enquanto todos os espias trouxeram relatórios negativos a Moisés, Josué e Calebe se posicionaram determinados a tomar a Terra Prometida. Num ímpeto de coragem e ousadia, Calebe incentiva os demais a lutar e vencer. Essa deve ser a postura do cristão que confia no Deus do impossível.

  • Ter planos de sucesso a respeito de si mesmo:

    “Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele”. (Provérbios 23:7). A Palavra do Senhor nos mostra o quanto devemos vigiar nossos pensamentos, pois eles se tornam nossas ações, que resultam em sentimentos e que geram comportamentos. Mude seus pensamentos a seu respeito e não aceite nada diferente disso. Você é amado do Senhor e a seu respeito Ele dá ordem aos anjos para te abençoar. Pense como Ele pensa a seu respeito.

  • Reconhecer-se dependente do Senhor em todas as suas conquistas:

    E digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia.” (Deuteronômio 8:17-18). Ao sermos independentes, assumimos riscos que não somos capazes de administrar, mas se voltamos a condição de dar ao Senhor, todo o nosso melhor, inclusive nossa dependência d’Ele, somos abençoados abundantemente.

  • Crer na promessa que Jesus voltará para buscar a Igreja e com Ele estaremos:

    Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. (João 14: 1-3). A maior e melhor esperança de nossas vidas é essa, a de que Jesus voltará e com Ele iremos para dias de paz, comunhão e alegria. Aqui, deve estar a esperança de todo cristão!

Ao final dessa leitura, conclui-se que não há possibilidade de esperança se estas não forem firmadas na Rocha, que é Jesus.

N’Ele confiamos e esperamos.

Deleite-se no Senhor e viva dias de esperança, mesmo em meio a tantas lutas.

Acredite, isso é possível!

Dra. Rúbia Santana Cordeiro de Toledo Batista

Graduada em Psicologia, Pós-graduada em Gestão de Pessoas e Organizações. Tem experiência em Gestão de Pessoas e Treinamento de Pessoal. Está na IBR desde 2009.

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