Será que sou só eu, ou você também percebeu o quanto tem sido banalizado e coisificado o corpo feminino? Nossos corpos são outdoors para vender tudo, de lingerie à pneus de carro! Somos classificadas como frutas, e o padrão, outrora delicado, tem se transformado em quase monstro! A sensualidade passou a ser acessório básico no modo de vestir e se portar! Pode isso?
O mais difícil é entender como essa banalização tem alcançado nossa geração até mesmo dentro da igreja. Nunca se viu tanto a moda secular ditar as regras em nossos templos. Será que faltam referenciais? Será que o mundo conseguiu ridicularizar um padrão santo?
Nossos corpos deveriam ser vasos de honra à Deus, mas muitas vezes o utilizamos como copos descartáveis. A imagem que essa geração tem passado é: “me use e jogue fora!” Sei que é forte dizer isso, mas pense bem, reflita comigo, veja os outdoors em seu caminho, basta apenas ligar a televisão e alguns minutos de publicidades vão te fazer pensar o mesmo.
Sinceramente, sei que é difícil mesmo fugir do que é ditado lá fora, escolher uma roupa em lojas de departamento então? Quase impossível você não sair de lá pré-moldada! No entanto, vejo que essa é uma preocupação, ou melhor, um cuidado, que temos que tomar.
Acho que podemos ter um posicionamento diferente. Não podemos deixar que, assim como no mundo, nossos corpos sejam instrumentos do pecado. Se nosso coração estiver em Deus e, se demonstrar a santidade d’Ele for uma prioridade em nossas vidas, vamos achar roupas adequadas e nos portar como mulheres valorosas que somos.
Ser bela não é mostrar o corpo, ser bela é estar bem comigo mesma, e isso começa de dentro pra fora. Lembre-se que somos vasos e não copos descartáveis! E se o nosso conteúdo é santo, o exterior só vai refletir isso! Há muitas mulheres de Deus que mostram isso, só precisamos focar nos referenciais certos.