O Brasil luta incessantemente contra os crimes violentos que tendem a aumentar a cada ano no território nacional. São institutos, especialistas, profissionais, empresas de segurança, mídia e o próprio governo opinando a respeito, e ainda assim, as medidas parecem cada vez mais caricatas por sua incapacidade de resolver o problema. Para se ter uma ideia, a média nacional de homicídios gira em torno de 27 para cada grupo de 100 mil habitantes. Este número é absurdo, se você considerar que nos Estados Unidos, não chega a 5 mortes por cada grupo de 100 mil pessoas. Se você for comparar aos países escandinavos, o absurdo parecerá maior ainda, já que lá o número não chega a 2 mortes por cada grupo de 100 mil. O que fazer? Quais as medidas corretas a serem adotadas?
No conjunto de trapalhadas cometidas pelo Brasil neste assunto, está a lei de desarmamento ou estatuto do desarmamento aprovada há 11 anos. Seus resultados foram pífios e, ainda assim, quando se fala no tema, pessoas se exaltam defendendo um ponto de vista. Para esclarecer um pouco sobre essa questão, abordaremos o tema:
Você quer ter uma arma?
A maioria dos brasileiros disse não a essa pergunta quando houve o plebiscito, que aprovou o chamado “estatuto do desarmamento”. Isto ocorreu no ano de 2005, e a partir de então, um conjunto de regras dificultou a aquisição e restringiu o porte de armas. Na verdade houve uma campanha de desinformação para aprovar uma ideia que deixa a população mais vulnerável. Por isso, muitos profissionais, se colocaram a favor do projeto, eu inclusive, acreditando que isso facilitaria o trabalho da polícia e aumentaria o nível de segurança da população. Acontece que o crime não diminuiu. Os criminosos continuam portando armas cada vez mais sofisticadas, enquanto o cidadão de bem não pode armar-se nem para efeitos esportivos. Obviamente que isto deu uma vantagem desmedida aos criminosos. Você sabia que em um dos países mais seguros do mundo, a Islândia, 30% da população tem porte de arma? Em contrapartida, Goiânia está na 29ª posição como cidade mais violenta do mundo.
Não estou aqui para defender a violência. Armas não são violentas. Os homens sim. O que quero mostrar é que há uma política equivocada, com governos que não investem em segurança, nem em educação ou saúde, e que desarmam a população, enquanto o criminoso continua muito bem armado para praticar o crime que quiser. Somente a nossa conscientização sobre o assunto poderá mudar este quadro. É bom que se saiba, que nem o policial pode comprar mais que 50 munições por ano, o que não daria sequer para uma aula de tiro que o capacitaria a oferecer segurança. O que isto tem a ver com você?
Pessoas bem informadas poderão decidir melhor na hora de um plebiscito. Precisamos nos informar e discutir melhor o assunto, pois ele interessa a todos e será revisado agora no congresso. Sua posição será crucial para medidas acertadas. E lembre-se: a PM deve estar nas ruas para proteger você.
Eu sou o Coronel Viveiros, Presbítero da Igreja Batista Renascer.
Saiba que a única maneira de servir a Deus é servindo ao próximo.
Até a próxima edição e fiquem na paz do Senhor!