Você já sentiu uma sensação de má digestão, desconforto abdominal ou queimação no estômago, após exagerar numa refeição ou comer determinado tipo de alimento? Com a proximidade das festas de final de ano, a preocupação com esses sintomas se intensifica.
Veja alguns cuidados para que o seu estômago não atrapalhe nas celebrações de Natal e Reveillon:
- Evite determinados tipos de alimentos, como:
- Gorduras e frituras;
- Com muito condimento, por exemplo: pimenta, alho, mostarda e cebola;
- Excesso de chocolate;
- Excesso de alimentos ácidos, como: laranja, abacaxi, molhos de tomate e outros.
Todos esses alimentos são capazes de aumentar a acidez do estômago e, portanto, desencadear gastrite.
- Evite excesso de determinadas bebidas, que também podem aumentar a acidez do estômago, como:
– Leite, bebidas gaseificadas, café, energéticos, sucos ácidos e bebidas alcoólicas.
- Não exagere na quantidade de comida!
Apesar de parecer uma tarefa difícil diante de tantas comidas deliciosas, uma das principais causas de desconforto gástrico é o excesso de alimentos. Quando comemos muito, o estômago se dilata, o que dificulta o fechamento do esfíncter esofágico, consequentemente facilita o retorno da comida para o esôfago, causando o famoso refluxo. Portanto, sirva-se com porções menores de alimentos e, de preferência, sem líquidos.
- Evite se deitar após comer:
Faça a última refeição com um intervalo mínimo de duas horas antes de ir para cama e prefira se deitar do lado esquerdo. A maior parte do estômago está situada do lado esquerdo do corpo, portanto, quando deitamos deste lado o suco gástrico se mantém armazenado ao invés de voltar para o esôfago.
- Mastigue bem os alimentos:
A digestão começa pela boca. Pular essa etapa pode prejudicar o processamento da comida e por isso, gerar sintomas indesejados.
- Fique longe de cigarros:
O tabagismo, tanto o tradicional quanto o eletrônico, através da nicotina, estimula a secreção ácida, relaxa o esfíncter esofágico, colaborando com o refluxo.
Aproveite com moderação as festas de final de ano com a família e, se os sintomas indesejados persistirem, faça uma avaliação com o seu gastroenterologista.
