Caros leitores, gostaria de lembrá-los da reflexão feita na edição passada sobre o Espírito Santo e convidá-los para darmos continuidade a essa esfera de raciocínio, que iremos concluir neste mesmo artigo. Vamos lá?
Ele, o Espírito Santo, também esteve presente na criação, sendo o criador ativo do mundo — “O Espírito de Deus me fez, e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida”. (Jó 33:4). O primeiro versículo que encontramos na Bíblia que menciona o Espírito Santo, encontra-se no segundo versículo do primeiro capítulo da Bíblia: “e a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. (Gênesis 1:2).
O Espírito Santo sempre atuou na Terra como vemos em Gênesis 41:34, onde Ele capacita José para interpretar os sonhos. Em Êxodo 26:1, vemos Ele dar habilidades, com inteligência para o serviço na construção do tabernáculo. Em Juízes 6:34, Ele libera a capacidade de liderar à Gideão. Também em Juízes (14:6), podemos mencionar a dispensa de uma força sobrenatural sobre Sansão. Em Isaías 48:16, o Espírito Santo usa a vida do profeta.
Porém, a manifestação do Espírito Santo na Terra no Antigo Testamento, era em episódios pontuais. Após a vinda de Jesus, o Espírito Santo começou a atuar em nós. É através d’Ele que Jesus se revela ao mundo. Dessa forma, é por meio de sua ação que somos convencidos de que necessitamos de um Salvador (João 16:7-11).
Entendendo que o Espírito Santo é uma pessoa, uma pessoa Divina e que compõe a trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), tentarei de forma breve e clara explicar a trindade. Como mencionado no artigo da edição passada, discorrer sobre a trindade é talvez uma das mais difíceis incumbências para qualquer cristão. Porém, devemos absorver o que a Palavra de Deus nos diz a respeito.
O primeiro ponto que quero destacar é que podemos ter atitudes que apagam o Espírito Santo, como: mentir para o Espírito Santo (ver Atos 5:13); entristecê-Lo (ver Efésios 4:30). Resistir ao Espírito Santo (ver Atos 7:51); extingui-Lo (ver 1 Tessalonicenses 5:19); e blasfemar contra o Espírito Santo (ver Mateus 31-32). Cabe a nós decidirmos sobre como iremos agradá-Lo todos os dias.
Ao longo da leitura bíblica, podemos notar também que Deus revela a si mesmo de forma progressiva. Temos mais luz e clareza no Novo Testamento, mas desde o Antigo Testamento, já temos indícios da Trindade. Em Gênesis 1:26, na criação do homem, está escrito: “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. No relato da queda do homem em Gênesis 3:22, encontramos o seguinte: “eis que o homem é como um de nós…”; e na confusão das línguas, na história da Torre de Babel em Gênesis 11:6-7, é dito : “Venham, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro”. Também podemos citar aqui a visão que Isaías teve: “quem irá de ir por nós?” (Isaías 6:8). Ou seja, em todas essas passagens, percebemos que Deus se refere a mais de uma pessoa.
Já no Novo Testamento, uma das grandes e mais lindas passagens sobre a Trindade, encontra-se em Mateus 3:13-7, no batismo de Jesus, onde podemos perceber claramente a demonstração de sua presença. “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Jesus sendo batizado, a pomba como símbolo do Espírito Santo e a voz de Deus, ou seja, a Trindade faz-se ali presente.
Em Mateus 28:19, Jesus em sua ascensão aos céus disse: “portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Jesus não disse: batizando em meu nome, ou no nome do Pai, mas a ordem foi para batizar no nome da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Isso revela mais uma vez acerca da Sua presença.
Em 2 Coríntios 13:14 Paulo escreve: “a graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém”. Enfatizando acerca da Trindade como composta de três pessoas que não deixa de ser um em essência.
Um exemplo bom para não se esquecer sobre a Trindade é: a conta não é 1+1+1=3 mas sim 1X1X1=1.
Muitos de nós acreditam que a Trindade — Pai, Filho e Espírito Santo —, é constituída dessa forma, por reduzirem a relação a níveis de inferioridade ou superioridade. Ou seja, que o Espírito Santo é o último mencionado e desse modo, inferior ao Pai e ao Filho. Gostaria de enfatizar que Deus Pai é plenamente Deus, Deus filho, plenamente Deus e Deus Espírito Santo, plenamente Deus também. Por isso, devemos abolir esse pensamento equivocado. Essa colocação usual das três pessoas da Trindade, principalmente no Novo Testamento, está diretamente ligada a sequência e função, não prejudicando assim, a igualdade da Trindade, sendo utilizada para separar a função e a cronologia.
Ademais, acerca do tempo cronológico, estamos vivendo na dispensação do Espírito, ou seja, vivemos entre a ascensão de Jesus e a Sua volta. É justamente por vivermos na dispensação do Espírito que é tão importante entender quem Ele é, além de Sua função na Trindade, para que dessa forma, possamos experimentar o melhor de Deus, já liberado no mundo espiritual.
Portanto, podemos concluir que o Pai é a fonte de todas as bênçãos. O Filho, o canal de todas as bênçãos e o Espírito Santo, faz com que toda essa verdade se torne viva e operante em nossas vidas.
Sim, é pelo Espírito Santo que Jesus opera com poder em sua Igreja.
Quem é o Espírito Santo? Simples, Ele é o próprio Deus!
Que benção Kezinha, que O Espírito Santo te use cada vez mais.
Parabéns Kezia, muito lindo, você expressou muito bem, de forma Clara, você tem um dom maravilhoso! Que Deus te abençoe cada dia mais.
Kézia ,parabéns !!!! Reflexão maravilhosa , a Bíblia foi exposta em pequenos trechos e bem explorada para um texto curto com esse .Fiquei encantada .Não pare ,a capacitação ,o conhecimento , a sabedoria vem do Senhor !Grande abraço minha linda !!!