Estarão eles entre nós?

imagem: envato

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A gente passa a vida colecionando histórias. São memórias de coisas e situações que vivemos, assistimos alguém viver ou ficamos sabendo do que acontece mundo afora. Algumas delas aquecem o coração da gente apenas por serem memórias boas ou ocupam lugar de destaque em nossas mentes e corações.

Essas memórias nos ajudam a superar momentos difíceis, naqueles dias que só mesmo um testemunho impactante podem nos tirar do estado de inércia ou desânimo que as circunstâncias às vezes nos impõem. São histórias de curas, de superação, de triunfo, mas também aquelas histórias com uma aura sobrenatural, de mistérios, que tanto nos intrigam quanto nos encantam.

Histórias de assombração nas fazendas, de aparições de extraterrestres, de super-heróis do povo ou coisas assim sempre nos despertam a curiosidade e, por isso, são muito exploradas nas artes em geral, principalmente literatura e cinema, povoando o imaginário popular e estando sempre presentes nas rodas de conversas.

Quando nos tornamos cristãos, ficamos deslumbrados com outras histórias que nos chegam e capturam nossa atenção: aquelas envolvendo os anjos. O anjo é sempre uma figura intrigante, mas nem por isso menos fascinante. Aprendemos que sua existência está quase sempre ligada a revelações de Deus em determinadas ocasiões, comunicando as bênçãos de Deus ao seu povo ou servindo como instrumentos de execução do juízo de Deus sobre os ímpios. Até aí, tudo bem. Entretanto, como explicar pessoas que aparecem misteriosamente, realizam feitos e desparecem sem deixar vestígios?

Algumas destas histórias são absolutamente incríveis e perturbadoras. Tem o caso daquele senhor que se mudou para a casa ao lado e todos os dias levava pães para as crianças sozinhas em casa, enquanto a mãe viúva tinha que sair para trabalhar bem cedo. Conhece aquele caso do suposto médico que apareceu no meio da madrugada e realizou os primeiros socorros naquele jovem semimorto à beira da estrada deserta e lhe salvou a vida? Pois é. Estas pessoas, depois de um tempo, nunca mais são vistas. E ninguém as conhece ou até mesmo nunca foram vistas por outras pessoas no lugar. Quer ouvir mais uma?

Uma mulher estava andando solitariamente de bicicleta em uma estrada estreita e acelerou na última curva da estrada, quando foi cortada por um carro em alta velocidade. Uma freada brusca para evitar a colisão, um voo de quase dois metros de altura e um choque da cabeça com pedras na ribanceira. Tudo que lembra depois no hospital foi de um homem de branco que pensou ser um enfermeiro na estrada, que a socorreu encaixando sua cabeça adequadamente na relva e segurando sua mão até chegar alguém para ligar para a emergência. Acontece que, segundo constataram, não havia homem nenhum, ainda que ela se lembrasse da sua doce e firme voz dizendo que tudo ficaria bem.

Quantas histórias semelhantes ouvimos ao longo da vida. Provisão. Cuidado. Alguém se importando conosco e intervindo miraculosamente em nosso favor. Seriam anjos? Um dia talvez saibamos. Por enquanto só nos resta agradecer e confiar que realmente eles se acampam ao nosso redor e nos livra e que, sem saber, poderemos até hospedá-los em casa. Por falar em casa, eu estou tirando das caixas os enfeites natalinos e, entre eles, um anjinho dourado, minha inspiração para essa última crônica da coluna…

Que o Natal seja uma excelente oportunidade para refletirmos sobre uma intervenção maior, quando Deus em pessoa, olhando para a humanidade morrendo, enviou socorro em Jesus Cristo. Uma pena que ainda tem muita gente que duvida que foi obra d´Ele, como certamente haverá quem duvide das minhas histórias.

De qualquer forma…Feliz Natal!

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