É com muita alegria no coração que venho compartilhar com os leitores da Revista Renascer o meu testemunho.
Há mais de vinte anos pedia à Deus em oração, para me tirar o vício de fumar. Pedia ao Senhor para não deixar nenhuma sequela. Nessa época eu era viúvo e não batizado.
Em 1997, conheci minha atual esposa e com ela tive dois filhos, a Isabela e o Luís Fernando. Eu sabia que o cheiro de cigarro incomodava a minha família e continuava pedindo a Deus que me libertasse desse vício.
Começamos então a frequentar a Igreja Batista Renascer de Goianápolis, que na época era dirigida pelo pastor Morse e pela pastora Gigriolla. Logo em seguida, veio a fatalidade. No dia 8 de dezembro de 2014, por volta das 5:30 da manhã, Deus me acordou com uma dor muito forte no peito. Levantei, tomei água e deitei de novo. Naquele momento, o Espírito Santo falou: “levanta e vai para o hospital”.
Nesse tempo eu trabalhava na área da saúde, era condutor de ambulância, e por isso eu sabia que estava tendo um infarto. Pedi então para a minha esposa ligar para uma ambulância vir me buscar em casa. Chegando no hospital local, a médica pediu à enfermeira que aplicasse 4 ml de morfina. A enfermeira não concordou com a médica e aplicou apenas 2 ml. Comecei a passal mal com grande sudorese. Ouvi quando a médica falou para a recepcionista chamar o SAMU, pois caso contrário eu morreria ali.
Fui levado para o hospital de Anápolis. Tive um dos piores infartos e fui submetido a um cateterismo. Fui para a UTI e depois de três dias tive quer ser submetido a outro cateterismo, só que dessa vez quase noventa por cento das minhas veias estavam entupidas e a solução era colocar uma ponte de safena. Precisava, portanto, de uma cirurgia cardíaca.
Quando o médico veio falar comigo, eu disse a ele que provavelmente eu não conseguiria sair vivo da mesa de cirurgia, pois tinha 42 anos de tabagismo. Porém, eu me esqueci a quem eu havia pedido o milagre.
No dia 27 de janeiro de 2015 fiz a cirurgia. Foram quase sete horas de procedimento cirúrgico. Acordei na UTI, estava bem e sem nenhuma intercorrência. Ainda na UTI, durante a madrugada, acordei e vi do meu lado esquerdo, sentando em uma cadeira, uma pessoa toda de branco. Me lembro que eu estava acordado e perguntei o que ele estava fazendo ali ao meu lado, e ele me respondeu que estava olhando por mim. Logo depois disso fui para a enfermaria e em três dias recebi alta.
Depois de tudo isso nunca mais coloquei um cigarro na boca. O Senhor me curou desse vício maligno. Entendi que Deus faz sempre o melhor em nossa vida.
“Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; deem também de graça”.
(Mateus 10:8)
Depois do meu milagre, casei na igreja com a minha esposa e fui batizado. Tinha prometido a Deus que faria a minha parte, e hoje trabalho na recepção da igreja com muito orgulho.
Só tenho que agradecer ao Senhor pela misericórdia da graça recebida!