Apocalipse: Estudo 2 – A Segunda Vinda: O Arrebatamento e a Grande Tribulação

Fechamos a edição anterior conclamando a todos para que estejam atentos aos sinais, porque os ensinamentos do Evangelho, em tese, deveriam criar um espírito de vigilância entre os cristãos, uma vez que a próxima vinda de Jesus acontecerá como “um relâmpago” cortando a terra de uma extremidade à outra, ou seja, ela é certa, mas será “repentina” ou como um “ladrão de noite” dando a entender, que, alguns poderão ser surpreendidos. (Mateus 24:27; 1 Tessalonicenses 5:2).

Neste sentido, dando seguimento a esta série especial, o meu objetivo é dar ênfase aos acontecimentos profetizados nas Escrituras, até que se cumpra toda a Palavra de Deus, antes do Reino milenar de Jesus Cristo. Neste segundo estudo, vamos falar sobre a segunda vinda de Jesus: o arrebatamento e o advento da grande tribulação:

A segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo será o mais momentoso evento que o mundo jamais testemunhou. Conforme descrito nas Escrituras, esse grande acontecimento profético e cheio de simbologias será precedido por uma série de sinais, dentre os quais destaco a pregação “do Evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações”.   

Didaticamente, e ainda conforme os ensinamentos de Paulo, entendemos que a volta de Jesus tem como objetivo primordial a glorificação dos santos, ou seja, a transformação de corpos corruptíveis em corpos incorruptíveis, pois no céu não entra corrupção. Tudo isso ocorrerá “num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta” (1 Coríntios 15:52), durante o arrebatamento da igreja, que será composta de santos mortos que ressuscitarão, e de santos vivos que serão transformados (1 Tessalonicenses 4:16-17).

O arrebatamento tem como centro de atenção a igreja triunfante, que vela e aguarda o Salvador, Jesus Cristo, que por sua vez a recebe para as bodas do Cordeiro (Apocalipse 19:1-10), uma verdadeira festa no céu, quando será celebrado o casamento de Cristo e sua esposa (igreja).

Não menos importante, o segundo objetivo é a manifestação triunfal, pessoal e visível de Jesus Cristo, acompanhado dos seus santos e anjos, para lutar, vencer e aprisionar a besta e o falso profeta.

Essa manifestação triunfal acontecerá quando Jerusalém estiver cercada pelos exércitos do Anticristo, e aos judeus não restar mais saída, então eles clamarão angustiados em busca do auxílio de Deus: “Eis o grito dos teus atalaias! Eles erguem a voz, juntamente exultam; porque com seus próprios olhos distintamente veem o retorno do Senhor a Sião” (Isaías 52:8; veja também Mateus 24:20; Zacarias 14:4-5; Apocalipse 19:11-16). Em resposta ao aflitivo clamor dos filhos de Israel, “…aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mateus 24:30; veja também Apocalipse 1:7).

Ao mesmo tempo em que o céu estará em festa decorrente da chegada triunfal de todos os remidos, de todas as épocas, a terra sofrerá uma tribulação sem precedentes em sua história. Esse período de trevas pelo qual os habitantes da terra passarão (exceto aqueles cuja ressalva se vê em Apocalipse 3:10), a Bíblia chama de A Grande Tribulação (Mateus 24:15,21-22). Será um período de sete anos, durante os quais o anticristo, a besta e o falso profeta (uma espécie de trindade satânica), assumirão o governo do mundo e as taças da ira Divina serão derramadas sobre os que habitam na terra, promovendo um período de indescritível horror, para “aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8).

Na próxima edição, não deixe de ler o terceiro estudo sobre o anticristo, o falso profeta e a besta. É importante saber como eles atuarão durante a grande tribulação, “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mateus 24:24).