O significado da hombridade

No Dicionário da Língua Portuguesa, hombridade quer dizer: “ar viril, másculo, retidão de caráter, dignidade, honradez”.

O Pastor Edwin Louis Cole, escritor e palestrante, considerado por muitos como o “pai do Movimento de Homens Cristãos”, em seu livro “Homem ao Máximo”, diz que hombridade vai além dos adjetivos acima. Para ele, a hombridade é a semelhança ao próprio Jesus Cristo em todas as suas interações sociais e comportamentais. Essa afirmação constitui para nós, homens cristão, um desafio diário a ser perseguido, e nunca foi tão verdadeiro em nossa caminhada como igreja.

Para o homem natural, o fato de não poder relativizar, negociar ou aliviar a hombridade torna impossível a caminhada com Cristo. O caráter flexível e condicional, a erotização precoce, vícios, pornografia, avareza, materialismo, vaidades e a deslealdade infelizmente tornaram o homem natural adequado a esse mundo. (Romanos 12:2).

A hombridade nos mostra o quanto somos retardatários, quando comparamos o que podíamos ser, com o que somos realmente. O fato é que fugir da verdade não vai resolver a situação. Talvez você tenha que rever hábitos, escolhas, amigos, confortos e outros fatores que vão contra a hombridade, e a constatação disso é o pêndulo da sua balança. Qual será a sua resposta?  (Marcos 10:17-22).

Alguns homens até procuram fazer o que foi programado por Deus. Querem ter uma família bonita, ajudar aos necessitados e frequentar uma igreja. Ele até prospera por algum tempo, no entanto, mais cedo ou tarde, a sua dificuldade em lidar com a hombridade pode colocar tudo a perder. (Mateus 7:24-27).

Na Bíblia, vemos claramente na vida de Jacó as manifestações da falta de hombridade e todos os seus desdobramentos nefastos e vergonhosos. Mas, a sua fé fez com que sua vida fosse reconstruída, trazendo o conserto e dando um novo propósito. (Gênesis 27 a 36).

“Uma coisa em que precisamos nos conscientizar é que quando estamos vivendo nossos propósitos de vida, glorificamos a Deus”. Presbítero Magalhães, para Revista Renascer – janeiro 2020.

A verdade é que estamos navegando em águas turbulentas no quesito do reconhecimento da nossa própria identidade. O inimigo enredou-nos numa montanha russa de emoções e mentiras, que acabou por nos deixar confusos em relação a nossa própria identidade. Somos sensíveis e reativos ao mundo exterior. Viramos marionetes de pessoas inescrupulosas que, dirigidas pelo mal, sugestionam todo tipo de heresias que absorvemos como esponjas. E novamente, se tivéssemos um mínimo de hombridade e conhecimento das Escrituras, escaparíamos facilmente.

O Pastor João Queiroz, em seu livro “Pai presente, sociedade diferente”, retrata como o diabo vem atacando a identidade do homem e o confundindo de forma sorrateira e perspicaz. Acredite: sem o reconhecimento da sua identidade, você não saberá o verdadeiro propósito de sua existência. Se você não tem a plena certeza de quem você é em Cristo, muito menos saberá do seu propósito como sacerdote d’Ele aqui na Terra, pois todo homem é um sacerdote, independente de querer isso ou não.

Meu conselho é que você, homem, reconheça a sua identidade em Cristo Jesus e fortaleça a sua hombridade. Com essa atitude, com certeza todos ao seu redor ganharão, pois essa é a vontade de Deus para a vida do homem!

Rildo José de Oliveira Vieira

Empresário, sócio e proprietário da Fábrika de Etiquetas. Pastor na Igreja Batista Renascer – Sede.

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