Um dos maiores sonhos do ser humano sempre foi ser imune a doenças. Claro, é sonho no sentido de vontade, necessidade até. Por que não? Qual o problema? Há quem diga que por trás disto está o desejo da imortalidade. A despeito das questões éticas, filosóficas, sanitárias e tantas outras nuances que esta causa implica, vamos apenas confabular a respeito…
A indústria cosmética lucra bilhões com a disponibilização de produtos para combater o envelhecimento, a ciência investe outros bilhões para descobrir vacinas contra as mais diversas pestilências e males que assolam a humanidade. Usar o filtro de um aplicativo de envelhecimento é apenas diversão, uma projeção de algo que, na verdade, ninguém deseja.
Ironicamente, quando crianças desejamos crescer, quando adolescentes não vemos a hora de atingirmos a maioridade, mas tão logo aparecem os primeiros sinais da cronologia implacável, começamos a pensar numa forma de permanecermos jovens e, se pudéssemos, voltarmos no tempo pra ter mais cuidado com o sol, tomar mais água, começarmos mais cedo a nos preocupar.
Com o advento de uma pandemia marcada pelo trânsito e tráfego de um vírus que pode estar te esperando no corrimão de uma escada rolante de um shopping, muitos se tornam quase paranóicos, com certa razão. Começamos a torcer para a ciência, orar pelos cientistas, aguardar ansiosos pela descoberta de uma vacina! Alguém precisa parar este inimigo invisível, como já conseguiram no passado com outros famigerados patógenos! Bem, aqui começa outra história.
São tantas opiniões a respeito do assunto, tantas teorias ditas conspiratórias, tantos embates entre informações teoricamente fidedignas e falácias, que ficamos atabalhoados, quase oprimidos pela incerteza e contaminados pela desesperança!
Particularmente, considero tolice digladiar com opiniões adversas, num tempo de dualidade e polarização que mais confunde do que explica, mais divide do que une. Todavia, considero pertinente observar atentamente os movimentos, tanto do vírus quanto da ciência, sem perder a confiança de que, uma hora, venha de onde vier e seja como for, uma solução apareça.
Deus é especialista em criar antídotos. O sangue de Jesus vertido na cruz nos livra da condenação eterna, a fé nos imuniza contra o desespero, a certeza da eternidade com Ele nos protege da agonia da morte. Não quero subestimar o sofrimento daqueles que, de alguma forma, foram afetados por esta pandemia, até porque, de certa forma, todos nós temos sido. Minha intenção é ressaltar que sempre existe uma vacina própria para cada mal.
Jesus venceu até a morte e nos prometeu que também o faremos! Deus, em sua infinita misericórdia, tem nos sustentado, contra todos os maus presságios, contra todas as profecias do caos. Os profetas do mau agouro continuam fazendo suas vítimas, mas, aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças, são restaurados pela fé genuína que não se abate frente às incertezas. O provedor de milagres nunca esteve ausente de seu povo, não seria agora!
Pra terminar, um ano novinho em folha chegou pra provar que a propalada exterminação da humanidade não aconteceu.
Por isso, deixe o Senhor vacinar o seu coração com a presença do Espírito Santo em você. O resto virá por acréscimo. Feliz Ano Novo!