Bem-vindo à casa do meu Pai!

imagem: envato

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Você conhece o monitor multiparâmetro? Esse é um equipamento muito utilizado em UTIs de hospitais, que monitora a presença de sinais vitais e, quando há uma linha reta e sem movimentos, é sinal de que não existe mais vida. Dessa forma, de maneira análoga a máquina, percebemos que, enquanto existe vida, a sequência de altos e baixos fazem parte de nossa existência.

Nessa lógica, observa-se que durante a caminhada da vida, pode ser que passemos por algum acidente de percurso, a exemplo de quando perdemos algo no meio do caminho, podendo acarretar algum tipo de impacto e consequências, por vezes, desastrosas.

Para tanto, é necessário pontuar o “como” para continuar a jornada, além da importância de buscar apoios necessários para a superação das angústias e, assim, minimizar fatores emocionais. Alguns exemplos são a ansiedade, o estresse, o desespero, a irritabilidade e a depressão que são, por vezes, ocasionadas pelas frustrações e pelos vales.

Precisamos focar em novas perspectivas, possíveis dentro de nossas realidades. Naverdade, podemos ver a vida como uma espécie de competição contínua. Reflita sobre essas perguntas: Você compete com quem? Para quem? Por quê? Quais os tipos de benefícios adquiridos com  determinada atitude? Caso não supra suas expectativas, já pensou em um plano B? Pode recomeçar com novas estratégias ou vai apenas se sentir derrotado ao ponto de ficar paralisado?

É importante ressaltar que, em suas metas deve haver equilíbrio entre aquilo que almeja e aquilo que suas forças te permitem realizar, para que não sejam expectativas inatingíveis. Assim, certamente, você conseguirá prosseguir na caminhada da vida sem sufocar suas emoções com um acumulado de frustrações, o que acarreta  sérios prejuízos psicossomáticos para o seu futuro.

Então, podemos perceber a vida sob duas perspectivas: a natureza humana e a natureza Divina. A dependência de nós mesmos, muitas vezes, nos sucumbe ao fracasso, mas quando dependemos de Deus, o Criador, vivemos algo diferente pois “em Cristo somos mais que vencedores” (Romanos 8:37).

Nesse sentido, é importante ressaltar que a dependência em Deus não nos isenta da responsabilidade de termos iniciativas e de sermos proativos. Saiba, portanto, que existem muitas lições a serem aprendidas com cada vale que enfrentamos e, ao chegar no final de mais um ano, é necessário que façamos uma retrospectiva daquilo que se passou, onde houveram erros, acertos e que, de alguma forma, nos deixam lições para novos aprendizados, desafios e muitas conquistas. Logo, sabemos bem que  os vales nos ensinam coisas que os topos das montanhas jamais conseguiriam nos ensinar.

E finalizo assim, aconselhando que esteja sempre no centro da vontade de Deus, no caminho D’Ele e, dessa forma, você estará no melhor lugar do mundo.

Lembre-se também que, sucesso não é ser reconhecido por homens, mas sim poder ouvir Jesus dizer ao final da vida: bem-vindo à casa de meu Pai.

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