Em momento de crise, que tipo de empresário você quer ser?

Atualmente, existe dois tipos de empresários: os que choram e os que querem ganhar dinheiro. Qual desses dois você quer ser? A crise provocada pela pandemia chegou e pegou todos de surpresa. Nem os maiores analistas de risco previram uma situação desse tamanho. Empresas pequenas e gigantes do mercado, startups já consolidadas, unicórnios ou não, se preocupam com o cenário atual.

Líderes e empreendedores de todo mundo ficaram em pé de igualdade quanto aos desafios de que tipo de reação tomar para encontrar um bolsão de ar em meio ao tsunami.

Toda essa verdade meio cinematográfica, não foi capaz de sobrepor o espírito adaptável e versátil dos brasileiros. Vimos muitos casos de empresas que se moveram muito rápido e usando de muita perspicácia e senso de oportunidade, se agarram à esperança de sobreviver a decretos, desinformação, queda de faturamento, instabilidade política e até a morte. E assim, muitos líderes e empresários estão provando que nada é impossível ao que crê.

Empresas diminuíram seus quadros e usaram os auxílios que o governo está promovendo. “Quem não fez nenhuma suspensão de contrato de trabalho, que atire a primeira pedra!”. Buscamos conhecimento da situação, entramos em contato com nossos clientes, tranquilizamos nossas equipes, buscamos algum financiamento ou usamos nossos próprios capitais. Participamos de Lives, cursos, diminuímos o desperdício e apertamos os cintos. Além disso, muitos empresários entenderam e formalizaram a ação principal, que está fazendo uma diferença enorme no dia-a-dia de quase 100% dos negócios do Brasil: colocaram de vez os seus produtos e serviços na internet.

A realidade é que os negócios online cresceram mais de 100% no Brasil. Houve uma maturação desse comércio virtual, que forçou uma mudança drástica no mercado. O que aconteceria em anos, foi gerado em apenas algumas semanas.

As teleconsultas médicas, aulas de diversos cursos e até academias foram parar na internet, além de transações bancárias, supermercados, vestuário, etc. Vimos muitas empresas pegando carona na procura por EPIS por parte das equipes de saúde e mudando o seu parque fabril para atender de forma emergencial nossos heróis da vida real, e, com isso, reforçando os seus caixas.

Mesmo com todas essas estratégias, podemos afirmar que está sendo um período muito desafiador, que testa a resiliência e a criatividade dos empreendedores e líderes. Por isso, nesse momento, caberá uma dose maciça de humildade para voltar às origens e corrigir falhas e vícios, bem como olhar com outros olhos para as fraquezas e pontos fortes. Podemos até sair dessa crise com muitos hematomas, mas mesmo assim, teremos a oportunidade de estar no “game”, ainda que seja para operar em um novo mundo, com novos costumes, hábitos, valores e oportunidades.

“Enquanto muitos choram, alguns vendem lenços”.

Estamos atentos aos países que começaram a abrir as suas economias, e vemos um futuro promissor para aquelas pessoas que estão adaptadas.

Você líder, está preparado?

Rildo José de Oliveira Vieira

Empresário, sócio e proprietário da Fábrika de Etiquetas. Pastor na Igreja Batista Renascer – Sede.

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