A origem do natal

imagem: envato

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“Hoje na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:11).

Chegou o período mais movimentado e esperado do ano. Famílias se reúnem, trocam presentes e enfeitam suas casas. Desde a minha primeira infância, lembro, por exemplo, de ser essa a minha época preferida do ano. É verdade, porém, que cristãos e não cristãos se questionam sobre a origem, importância, necessidade e propósitos verdadeiros do Natal. Nesse contexto, surgem os questionamento: cristão comemora o Natal? Foi no dia 25 de dezembro que Jesus nasceu? Não seria um feriado pagão? É verdade que o Natal nada tem a ver com renas, árvores enfeitadas, bons velhinhos ou até mesmo “ursos polares bebendo refrigerante”.

A origem da data é do século IV, em que o Imperador Constantino, percebendo que toda a perseguição imposta aos cristãos não interrompia o crescimento do cristianismo, bem como a expansão da sua influência no povo romano, declarou que, enfim, o Império Romano seria, oficialmente, cristão.

Com o passar do tempo, as festas Saturnálias e o culto a Saturno, o Sol Invicto, que ocorriam entre os dias 17 a 25 de dezembro, foram substituídas no calendário romano e atribuídas ao cristianismo, sendo a partir daí celebrado o dia do nascimento de Jesus, que é o Sol da Justiça, a Luz do Mundo e a Estrela da Manhã.

De fato é bastante improvável que o nascimento de Jesus tenha acontecido no dia 25 de dezembro. Todavia, essa foi a data acordada entre os cristãos para a celebração do nascimento do Senhor. Igualmente, as representações do presépio são historicamente imprecisas. Os “três reis magos”, na verdade, não eram reis, nem necessariamente três, sem falar que apenas visitaram o Senhor quando este estava já em Nazaré, aproximadamente aos dois anos de idade.

Entretanto, é inquestionável que houve um dia em que “um menino nasceu, um filho se nos deu e o principado está sobre os seus ombros” (Isaías 9:6). Houve um momento em que um anjo do Senhor apareceu aos pastores próximos ao local do nascimento de Cristo e lhes disse: “Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo. Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10-11).

Nesse sentido, a despeito dos mitos e impropriedades envolvendo o Natal e sua origem, entendemos que os cristãos podem sim celebrá-lo, com bastante alegria e regozijo, dentro, é claro, dos limites do que foi estabelecido pela Palavra de Deus.

Como já dito, poderia ser qualquer outra data no calendário, mas nós aproveitamos do dia 25 de dezembro para nos lembrarmos e festejarmos a encarnação do Filho de Deus, assim como os próprios anjos fizeram: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais Ele concede o seu favor.” (Lucas 2:14)

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