As diferenças acabam aqui

Todos nós temos algumas diferenças durante a vida aqui na terra. Talvez o modo de agir, de se comportar e relacionar com outras pessoas sejam diferentes. Algumas pessoas têm costumes e hábitos que não são iguais aos que a maioria tem no seu dia-a-dia. Outros têm algumas diferenças no corpo, alguns mais esbeltos e outros com uns quilos a mais.

Muitos têm diferentes gostos no esporte, na música e nas artes. E quando falamos dos sabores de alimentos? Não há como comparar as minhas preferências culinárias com outros, é pessoal demais. Questão de gosto não dá para discutir.

Homens e mulheres possuem experiências diferentes. Desde quando nascem, eles são tratados de forma diferente, conversam de forma diversa com as pessoas ao redor, e acabam por desenvolver estilos diferentes.

Por toda a nossa vida notamos diferenças em comparação com outras pessoas.

No entanto, com o passar do tempo, criamos um sistema de viver próprio, com característica que só a gente tem, e é exatamente por isso que somos únicos. Não existe ninguém igual a mim e a você, pois há um DNA que é só seu.

Mesmo com crenças diferentes, uma coisa temos que concordar: as diferenças existem e convivemos com elas diariamente. Entretanto, é interessante destacar que as diferenças acabam aqui. Na verdade, existem muitas coisas em comum entre as pessoas, e poderíamos citar muitos pontos de igualdade entre nós. Mas, com certeza, o simples fato de termos uma vida é o que nos faz ser tão iguais, mesmo que muitos se achem melhor que outros. Nesse quesito, as diferenças terminam aqui.

O fato é que não existem diferenças entre os seres humanos, todos nós temos um tempo determinado por Deus para viver aqui. Alguns vivem mais, com regalias ou em sofrimento, mas uma coisa é certa: o tempo irá dizer o quanto somos iguais na brevidade de nossa vida.

Ao pensarmos assim é que freamos as nossas expectativas de acharmos que somos tão diferentes, pois concluímos que, na verdade, somos muito parecidos quando se trata de humanidade. Precisamos aprender que não somos mais merecedores que os outros, e pararmos de fazer comparações, pois o que importa de fato é que todos estamos vivos.

Deixo essa reflexão para entender que somos assim, iguais. Se você considerar o próximo tão importante quanto a ti mesmo, com certeza, a vida já terá sido válida, pelo menos o seu nome ficará registrado na história, assim como já está registrado na história da vida de pessoas que tanto amamos.

Pr. Hélio Rodrigues de Miranda

Pastor da Igreja Batista Renascer – Santa Luzia

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