Quebrei o meu cofrinho! Veja no que deu!

Final de ano chegou e muitas crianças e até famílias esperam por esse grande momento: quebrar o famoso cofrinho! É certo que para algumas pessoas existe uma enorme dificuldade de poupar, mas um hábito antigo, e geralmente destinado para crianças, pode fazer com que você poupe o necessário durante um ano para conseguir comprar aquele produto que tanto deseja, ou dar uma folga nas contas de final de ano.

É certo que os cofrinhos nunca saem de moda. Se você já teve algum na infância, com certeza conhece a alegria de quebrá-lo ao abri-lo quando ele ficou cheio. Guardar dinheiro, mesmo que seja algumas moedinhas, pode te ensinar sobre como a educação financeira é importante.

Pensando nisso, a Revista Renascer trouxe depoimentos de três crianças que foram ensinadas e incentivadas pelos seus pais sobre a devida importância do dinheiro e de como poupá-lo desde cedo. Confira!

Isaque Cunha Lino – 9 anos

“Aprendi com meu pai que preciso guardar dinheiro. Ganhamos um cofrinho que era a cabeça do Homem-Aranha. Toda moedinha que estava no carro, eu pedia para o meu pai e colocava no cofrinho. No final do último ano foi muito legal, pois quebrei o meu cofrinho e vi que juntamos muito dinheiro. Deu até para comprar um vídeo game”.

José David Cunha Lino – 11 anos

“Aprendi que devo economizar. Meu pai ensinou a não gastar dinheiro com qualquer coisa, só com aquilo que realmente eu gosto. No dia das crianças, quando juntei um certo dinheiro, vi que ainda não consegui comprar o presente que eu queria, então resolvi esperar mais um pouco, juntar mais e comprar o que eu queria no natal! Valeu a pena economizar e esperar”.

Estêvão Carreiro de Sousa Ribeiro – 12 anos

Aprendi com meu pai que quando eu junto dinheiro, primeiro preciso devolver 10% em gratidão a Deus. Pego também 20% e guardo para realização de um grande sonho. O restante só gasto com aquilo que eu gosto e o legal é que sempre sobra um pouquinho”.

A educação financeira direcionada para as crianças é muito mais do que o ato de guardar dinheiro, ela pode também ensinar conceitos básicos, como responsabilidade e paciência.

A prática de juntar moedas em um cofrinho para comprar algo desejado, agrega valor ao ato da compra, pois os descontos são bem mais convidativos, além de significar uma ação planejada pela própria criança.

Cabe então aos pais decidirem o momento e a forma certa de inserirem no mundo infantil esse mecanismo de poupar. Com uma prática lúdica, o estímulo à educação financeira pode auxiliar na formação da personalidade da criança, ajudando inclusive a evitar problemas futuros com as dívidas.

O bom e velho cofrinho é ainda a maneira mais simples de economizar.

Marina Oliveira Lopes Coelho

Graduada em Letras/Português, pós-graduada em Docência de Língua Portuguesa, professora universitária na área de Linguagem e Comunicação, redatora, revisora e responsável pela Editora Renascer.

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